Shakespeare e seu Legado
Shakespeare, e seu legado
Aluno: João Paulo Tavares do Nascimento Moura
Professora : Simone Kalil
Etapa 2 Noite
Quantos Shakespeare existem? O Shakespeare de hoje em dia, é diferente do que foi no século passado; o Shakespeare da década de 1920 é diferente do Shakespeare da década de 1980. E assim será enquanto houver humanidade. E cada novo aspecto de Shakespeare será tão verdadeiro quanto qualquer outro.
É possível que o principal objetivo de Shakespeare na vida fosse receber o grau de cavalheiro e não ser um artista, que suas peças fossem meios para um fim. Shakespeare queria ter propriedades – terra e casas -, e isso quer dizer ganhar dinheiro. Escrever peças era basicamente um meio de ganhar dinheiro. O teatro era um meio tão bom de ganhar dinheiro como qualquer outro, se a pessoa tivesse recebido boa educação e um certo talento verbal. Shakespeare era este homem
Seu olho nunca esteve na posteridade (exceto talvez em seus poemas); estava voltado para o presente. Shakespeare parecia ter pouco interesse em deixar uma versão exata de sua obra para o futuro desconhecido.
Mas as palavras têm o maior significado para Shakespeare – não apenas, ou mesmo basicamente, o significado das palavras, mas o som das palavras. Shakespeare queria martelar ou cortejar ou encantar os ouvidos de sua platéia com a linguagem, e, em qualquer uma de suas peças, as primeiras ou as últimas, o tesouro das palavras se abre por inteiro, e o ouro se derrama prodigamente.
Ele tenta estabelecer uma intimidade com essa platéia, envolvê-la na peça. Ele tinha que estabelecer contato com o seu público que era crítico, às vezes turbulento, certamente formado por pessoas de carne e osso à luz do dia, não abstrações escondidas pela escuridão. Essa platéia tinha de receber o que queria e, sendo uma mistura, queria coisas variadas, ação e sangue para os iletrados, belas frases e engenho para os