sexualidade infantil

A sexualidade, segundo Freud (1856-1939), está presente desde o princípio da formação do aparelho psíquico, e esta sexualidade é diferente do que diz a respeito ao instinto sexual. A criança, procura o prazer, não em suas genitálias, mas em qualquer área ou órgão do corpo, sendo titulado de perverso-polimorfo (ZORNIG, 2008). Quando o bebê, começa a fantasiar o seio (objeto da libido) sugando o próprio dedo, dar-se início ao que Freud define de auto-erotismo, que é quando, segundo Garcia-Rosa (2009, p.99) “[...] a pulsão sexual, ligada a um órgão ou à excitação de uma zona erógena, encontra satisfação sem recorrer a um objeto externo. ”
A troca afetiva entre o bebê e o outro, dá início a uma relação afetiva e sexual. De acordo com as etapas do desenvolvimento sexual, a nossa imagem é formada da relação com os que ocupam a função de pais. E as etapas do desenvolvimento da libido, fazem parte do psiquismo. ZORNIG, 2008).
Diante das organizações da libido a fase oral, é a primeira fase pré-genital, em que o prazer está ligado à ingestão de alimentos, Nesta fase a fonte de obter prazer é a zona oral (GARCIA-ROSA, 2009). A fase anal, segunda fase pré-genital, os bebês têm sensações prazerosas, ao realizar o processo da evacuação das fezes, e usam desse ato, pra uma maior produção de prazer possível, não sentindo repugnância de suas fezes, mas as considerando como parte do seu próprio corpo, e usando como presente para a (s) pessoa (s) que ele considera especial, sentindo-se orgulhoso ao produzi-las (FREUD, 2006).
A fase fálica, a busca pelo prazer será no próprio corpo, já se apresenta um objeto sexual, que a criança reconhece apenas o órgão genital masculino. Essa fase está muito ligada ao declínio do complexo de Édipo (GARCIA-ROSA, 2009). O menino, ao descobrir que a menina não possui o pênis, nega aquela situação, pois não consegue entender como alguém não possui uma parte tão preciosa do corpo. Por ver que a menina não possui o pênis, se amedronta, de, assim