Seso na cntemporaneidade

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Introdução: o Serviço Social na contemporaneidade A autora chama a atenção para o fenômeno da globalização que produz um desemprego estrutural (não emprego forçado), o subemprego, ampliando sobremaneira a exclusão de amplíssimas camadas da população mundial. É verificado assim, o agravamento das múltiplas expressões da questão social, base sócio histórica da requisição social da profissão. No âmbito do processo de trabalho do assistente social, é possível atestar o crescimento da demanda por serviços sociais, o aumento da seletividade no âmbito das políticas sociais, a diminuição dos recursos, dos salários, a imposição de critérios mais restritivos nas possibilidades da população ter acesso aos direitos sociais, materializados em serviços sociais políticos. O quadro sócio histórico da sociedade brasileira atravessa e conforma o cotidiano do exercício profissional do assistente social, afetando as suas condições e as relações de trabalho, assim como as condições de vida da população usuária dos serviços sociais. O nosso desafio é o de inquirir a realidade buscando pelo seu deciframento, o desenvolvimento de um trabalho pautado no zelo pela qualidade dos serviços prestados, na defesa da universalidade dos serviços públicos, na atualização dos compromissos ético-políticos com os interesses coletivos da população usuária. A autora ressalta seu primeiro pressuposto que é a indispensabilidade de rompermos com uma visão endógena, focalista, uma visão “de dentro” do serviço social, prisioneira em seus muros internos. Alargar os horizontes, olhar para mais longe, para o movimento das classes sociais e do Estado em suas relações com a sociedade: não para perder as particularidades profissionais, mas, ao contrário, para iluminá-las com maior nitidez. Extrapolar o Serviço Social para melhor apreendê-lo na história da sociedade da qual ele é parte e expressão. Isso é uma pré-condição para que se possa captar as novas mediações e requalificar o fazer profissional,

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