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A revolução capitalista foi uma transformação econômica, social e política de tal forma importante que podemos dividir a história em duas grande fases: a antiga e a moderna, ou a pré-capitalista e a capitalista. Enquanto as sociedades antigas mudavam lentamente, as modernas mudam depressa, e, pela primeira vez, têm a experiência do desenvolvimento econômico, ou seja, de um processo sustentado de melhoria dos padrões de vida das nações. A revolução capitalista completa-se pela primeira vez na Inglaterra, no final do século XVIII, com a formação do estado-nação inglês e a revolução industrial. Em seguida passa a ocorrer nos demais países. O capitalismo, por sua vez, pode também ser dividido em fases ou estágios: capitalismo comercial ou mercantil, no qual ocorre a formação do estado-nação e a revolução industrial, capitalismo clássico ou industrial, e, a partir da virada do século XIX para o XX, quando ocorre a segunda revolução industrial (da eletricidade e do motor à explosão) as organizações substituem as famílias no papel de unidades básicas de produção, o capitalismo dos profissionais ou do conhecimento que continua a definir o capitalismo de hoje. Nesse capitalismo não há apenas duas classes sociais, como acontecia no capitalismo clássico, a burguesia e os trabalhadores, mas três, porque somam-se a elas a classe dos profissionais ou tecnoburocratas. Enquanto a relação de produção ou a forma de propriedade que define o capitalismo clássico é o capital (a propriedade privada dos meios de produção), no capitalismo do conhecimento soma-se a essa forma de propriedade uma outra, a organização: a propriedade coletiva das organizações pelos profissionais. Enquanto os capitalistas são remunerados por lucros, os profissionais, por ordenados e bônus. O capitalismo dos profissionais ou do conhecimento, pode, por sua vez, ser dividido em duas subfases: a fase fordista (1900-1978) e a fase neoliberal (1979-2008). A crise financeira global de 2008 assinala o fim do

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