Serviço social

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FAESPI – FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DO PIAUÍ

INTRODUÇÃO

Segundo Bowlby (1985) as fases são: O entorpecimento é o estado inicial [...] que pode durar horas ou até uma semana. A segunda fase. A do “anseio e busca [...] do perdido. A terceira de desorganização e desespero [...] E a última fase que é a de reorganização [...]. A fim de saber como os entrevistados reagiram a perda de um ente querido apresenta-se alguns fragmentos das entrevistas realizadas:

Foi questionado qual o sentimento vivenciado pela perda de seu familiar. “Sentimento de tristeza e angustia, uma perca irreparável que ainda não me recuperei com a morte do meu pai, ele morreu de câncer no pulmão e o que me conforta em pouco foi que ele não sofreu muito” (Entrevistado 1) “Quando minha mãe morreu senti uma sensação horrível parecia que não estava acontecendo comigo, parecia um pesadelo, um sentimento horrível, como se o mundo estivesse acabado”(Entrevistado 2). Aceitar a realidade da perda leva tempo, pois essa fase envolve a aceitação intelectual e emocional.

Perguntou-se quanto tempo levou para restabelece-se da perda. “Nunca, até hoje sinto a perda” (Entrevistada 1). “Ainda não me restabeleci totalmente, mas aos poucos estou controlando as minhas emoções e quando posso vou visitar o seu túmulo, choro bastante e volto para casa” (Entrevistado 2). É necessário reconhecer e elaborar a dor da perda, ou ela se manifestará.

Foi questionado ainda, quando retornou as atividades normais. ”logo em seguida, pois a vida tinha que continuar”( Entrevistado 2) “As atividades foram retornada em 15 dias” (Entrevistada 2)
Essa fase termina quando a pessoa enlutada não tem mais a necessidade de reativar a representação do falecido. Para Elisabeth Kubler-Rosse, uma psiquiatra falecida da Suíça, diz: “As pessoas não passam por essas fases de maneira linear, ou seja, elas podem