Serviço social
Núcleo de Documentação Técnica e Divulgação
Maria Joaquina Ruas Madeira
Inovar em Acção Social. Porquê e como?
(Comunicação apresentada no Encontro: Agentes de Desenvolvimento Local e a Inovação no Combate à Exclusão Social, em Abril nde 1994)
Lisboa, Dezembro de 1996
Ficha Técnica
Autor: Maria Joaquina Ruas Madeira Editor: Direcção-Geral da Acção Social Núcleo de Documentação Técnica e Divulgação Colecção: Repensar a Acção Social, Nº 2 Plano gráfico e capa: David de Carvalho Impressão: Nova Oficina Gráfica, Lda Rua do Galvão, 34-A 1400 Lisboa Tiragem: 500 exemplares
Dezembro/96 ISBN 972 - 95777 - 1 - 4 Depósito Legal nº
Inovar em Acção Social. Porquê e como ? ou, porque não...
“A Acção Social no contexto do Estado Providência e/ou no quadro da Sociedade de Providência”. “O Estado Protector a caminho do Estado Parceiro - princípios e práticas de Acção Social”. “O combate à exclusão social factor de criação de novos vínculos entre o Estado e a sociedade - que implicações para a Acção Social?”
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As políticas sociais nascem a partir do último meio século, fruto:
n do crescimento económico - sociedade industrial e urbana; n do desenvolvimento das ciências humanas; n da valorização da pessoa e da importância do seu bem estar e do seu reconhecimento como sujeito de direitos. O Estado de Bem Estar constitui a representação institucional da política social e configura uma sociedade com maior consciência dos seus direitos. A política social tem, assim, a ver com:
1) Os esforços específicos dos Governos para acabar com a pobreza e alcançar uma maior justiça social, através da distribuição equitativa dos rendimentos (Fiscalidade). 2) Promover bens e serviços para satisfazer as necessidades básicas - educação, habitação, saúde, serviços sociais. 3) Atentar às problemáticas relacionadas com segurança, igualdade de tratamento e oportunidades dos cidadãos e liberdades individuais.
É neste quadro que o EBE institui