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Mestriner, Maria Luiza. O Estado entre a Filantropia e a Assistência Social, Texto “A filantropia vigiada entre a benemerência e a Assistência Social”, páginas 181-215 – São Paulo – Editora Cortez, 2001.

“O presente artigo relata o retorno à democracia e do Estado de direito é marcado pelo governo de transição, que incorpora a Assembléia Constituinte, e pelo primeiro governo presidencial eleito desde o início dos anos 60. São tempos paradigmáticos e certamente também o foram para assistência social, que finalmente ganha o estatuto de política social pública graças a constituição de 1988, que a reformula organizacionalmente e incorpora a ação CNSS. No entanto será um período contraditório, de conquistas e frustrações para a políticas sociais, rico em avanços para a assistência social e de ruptura para o CNSS”. (MESTRINER, 2001, p.182).
Ao longo da exposição Mestriner busca destacar três momentos distintos. À primeira vista, a autora nos passa o retorno à democracia, o modelo padrão de assistência social e CNSS. O retorno à democracia são novos tempos que foram marcados por intransições governamentais que tem a incorporação da assembléia constituinte, ou seja, através da CF 88, houve transições governamentais e mudanças nas políticas públicas essas mudanças e intransições são marcadas por muitas corrupções, privatização e ampliamento dos direitos dos trabalhadores e cidadania.
Segundo a autora, durante a transição houve diferente forma de governo.
“Os desafios impostos à transição democrática serão, portanto, de difícil enfrentamento. Vão se situar não só no âmbito da reconstituicionalização política do país, na eliminação de crise econômica social instalada, mas no enfrentamento de um complexo conjunto de interesses, demandas e expectativas, advindos das negociações do processo de abertura política”. (MESTRINER, 2001, p.184).
O Presidente José Sarney ao assumir inteiramente o seu mandato (1985-90), houve uma republica de incredulidade, por falta