Serviço Social

MEDIDAS DE CIDADES CAPITULO 2
O autor propõe analisar uma experiência sobre a intra-estrutura das cidades em sua totalidades, verificando as desigualdades dos meios urbanos. Em 1990 houve um confronta das desigualdades para além das questões de emprego e renda, mas também a valorização do desenvolvimento dos indivíduos e enquanto ser social. Os temas de discussão prioritários para o desenvolvimento dos territórios passaram a ser os econômicos e sustentáveis.
Entretanto esses valores não significam garantia de ações políticas voltadas para a universalização da cidadania. Para verificar isso, pode-se analisar a política brasileira neoliberal na qual focaliza a pobreza e não uma política redistributiva que visa a garantia de direitos para todos.
Em 1955 a Cúpula de Copenhague apresenta como meta para as nações o desenvolvimento humano. Para o autor a compreensão dessa política esta além das ações de Estado é também a sociedade enfrentando e se apoderando da consciência de direitos de equidade social. Assim é possível segundo o autor desnaturalizar a pobreza, desigualdade e provocar um desejo de uma nova realidade centralizada na ética social.
A PNUD - Programa das Nações unidades para o Desenvolvimento em 1990 avançou no sentido de direitos, pois o relatório elaborado revelou que os índices de desigualdade são mascarados pela renda per capita, uma vez que, os níveis de concentração de renda são elevados em países em desenvolvimento, sendo assim, as discrepâncias entre riqueza e pobreza não são visíveis. (BANCO MUNDIAL, 1990: 53)
Propunha assim uma coalizão política entre pobres e não pobres para superar as desigualdades e a pobreza, que então eram estimada em 1 bilhão de pessoas no mundo.
O trabalho tem como centralidade a noção de capital humano, isto é, explorar as potencialidades dos indivíduos. Por isso, desloca a capacidade de renda e consumo para inserir novos valores humanizadores na analise dos países. Assim, pela primeira vez tem se a idéia de um