Serviço social
Apesar de Terceiro Setor ser um termo comumente utilizado pelos meios de comunicação e popularizado nos meios acadêmicos e em movimentos sociais, sua caracterização e sua delimitação continuam a ser incógnitas para maioria da população brasileira e, ainda, geram algumas divergências entre os próprios pesquisadores. De origem americana o termo “Terceiro Setor” teve como início de utilização na década de 70, nos EUA, para classificar o conjunto de organizações sem fins lucrativos, porém o termo caiu em desuso nos anos 80 e ressurgiu fortemente na última década Trata-se, em suma, do desempenho de atividades de interesse público, embora por iniciativa privada. Na visão de Anheier (2006), o setor não lucrativo ou terceiro setor é privado, voluntário e composto por organizações não lucrativas. Pode-se, entretanto, concluir que estas atuam nas lacunas deixadas pelos setores públicos, buscando a promoção do bem-estar social. Ou seja, o Terceiro Setor não é nem público nem privado, é um espaço institucional que abriga entidades privadas com finalidade pública.
A importância do Terceiro Setor para o desenvolvimento do País tem sido demonstrada a cada dia, vez que já se confirmou que o Estado não tem mais condições de arcar, sozinho, com o financiamento e execução de tais serviços
A participação dessas entidades ganhou evidência a partir da década de 80, com o início do processo de redemocratização do país. Cerca de 62% dessas empresas foram criadas na década de 1990 e sua expansão nas últimas décadas registraram um acréscimo de 88% com destaque nas áreas de meio ambiente, defesa de direitos e associações profissionais. Hoje as empresas do terceiro setor empregam um número de funcionários três vezes superior ao dos funcionários públicos federais, especialmente nos setores de educação e saúde.
No Terceiro Setor, se incluem vários tipos de organizações e uma grande variedade de entidades. Destacam-se: Museus, orquestras, escolas, universidades, organizações