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Segundo nossa história, somos um povo marcado por erros no passado, especificamente no final do século XVIII, onde uma série de fatos, políticos, econômicos e sociais, marcaram para sempre os livros de história do nosso país. Como a assinatura da Constituição de 1891, que garantiu alguns avanços políticos embora apresenta-se limitações, pois representava apenas os interesses das elites agrarias do Brasil. A nova constituição implantou o voto universal, entre aspas porque exclui desse universo as mulheres, os analfabetos e os militares de baixa patente, os impedindo de votar. Com o voto falsamente universal os coronéis, grandes fazendeiros utilizavam de sua influência para que o seu curral eleitoral votassem nos candidatos apoiados por eles, os eleitores da época eram pressionados e fiscalizados por capangas do coronel para que votassem em seus candidatos, dar-se então o chamado voto de cabresto. Além disso com o advento da república que favorecia apenas as elites, surge uma guerra entre dois Brasis, o litorâneo rico, moderno, sofisticado e o sertanejo com sua sabedoria natural, entrosado desde nascença em um ambiente árido e afastado dos grandes centros elitizados, neste ambiente de desigualdades sociais explode uma guerra armada e sangrenta que duraria um ano, a guerra de Canudos. Esse fato começa com Antônio Conselheiro, um homem nômade, que com sermões foi juntando fieis é quando já tinha quase oito mil seguidores encontrou o seu porto seguro, no interior da Bahia, onde fundou o chamado arraial de canudos, apesar desse lugar parecer um favela a vila chegou até quase trinta mil casas, mas à medida que ia crescendo, essa cidade evangélica começou a ser mal vista pelos poderosos. Um episódio corriqueiro de deslealdade comercial, foi o estopim dessa sangria, que mobilizou todo o exército nacional é causou a morte de quase 20 mil pessoais, um dos conflitos sócias mais trágicos da história do brasil. Em meio a história,