Serviço social

Introdução:

São tempos difíceis para quem vive do trabalho, de sua defesa e organização. O capital instaura novos padrões de produção de trabalho, ao mesmo tempo em que reduz a sua demanda, gerando assim uma exclusão social, que por sua vez, gera uma serie de outros problemas políticos, econômicos e culturais.
Esse crescimento do capital é visível, pois ele não é parceiro da eqüidade ou igualdade, há um aumento na seletividade, diminuição de recursos, restrição aos acessos aos direitos públicos, etc...
E é neste contexto atual que o profissional, assistente social age buscando zelar pela qualidade dos serviços prestados, na defesa da universalidade dos serviços públicos etc...

Sintonizado o serviço social com os novos tempos:

Para entendermos a profissão hoje é necessário destacar alguns pontos:

Primeiramente é necessário romper com a visão endógena, sair da redoma de vidro, que aprisiona os assistentes sociais para poder alargar os horizontes, olhar para os movimentos das classes sociais e do estado em suas relações com a sociedade.
Historicamente os profissionais do serviço social têm sido visto como nas palavras de Paulo netto como executores terminais de políticas publicas, porem, hoje o mercado demanda que alem de um trabalho na esfera da execução, há também o da formulação de políticas publicas e a gestão de políticas sociais.
Para a realização da mesma é necessário a ruptura com a atividade burocrática e rotineira que reduz o trabalho do assistente social como mero emprego, se limitando a carga de horário, e as atividades já preestabelecidas.
O segundo é entender a profissão hoje como um tipo de trabalho na sociedade, atuando como um mediador das lutas de classes, ou relação capital/trabalho, e não como visto no senso comum como filantropia.
O terceiro pressuposto é que tratar o serviço social como trabalho supõe privilegiar a produção e a reprodução da vida social, como determinantes na constituição da materialidade e da subjetividade