Serviço Social e Trabalho

2.4 - O assistente social como trabalhador assalariado
Serviço Social > regulamentado como profissão liberal > possui estatutos legais e éticos que lhe atribuem autonomia teórico-metodológica, ético-política e técnico-operativa e à condução do exercício profissional MAS, para exercê-la é necessário um contrato de trabalho com organismos empregadores – públicos ou privados – em que o profissional se afirma como trabalhador assalariado . Tensão entre autonomia profissional e condição asslaraiada.
Assistente Social > trabalhador, assalariado, qualificado mas que depende da venda da sua força de trabalho para sobreviver, tendo que se submeter a ditames determinados por seus empregadores.
As alterações no “mundo do trabalho” impactam o trabalho cotidiano do assistente social porque ele participa do trabalho coletivo, operando a prestação de serviços sociais que atendem as necessidades sociais e realizando práticas sócio educativas, de caráter político-ideológico, que interferem no processo de reprodução de condições de vida de grandes segmentos populacionais, alvos das políticas públicas.
Sua reprodução como especialização do trabalho se dá por ser social necessário, produzindo serviços que têm valor de uso (atendem necessidades sociais). Por outro lado participam, por serem trabalhadores assalariados do processo de produção/redistribuição da riqueza social.
Na empresa industrial, participa do processo de reprodução da força de trabalho, essencial à produção da riqueza. No campo estatal , participa de redistribuição da mais valia, via fundo público e também trabalha na defesa e/ou realização de direitos sociais de cidadania, na gestão da coisa pública. E aí que o compromisso com o projeto ético político profissional se revela uma vez que pode contribuir para partilhado poder e sua democratização ou para o reforço das estruturas e relações de poder pré existentes.
Os profissionais gozam de relativa autonomia na sua condução de seu trabalho mas os empregadores