SERVIÇO SOCIAL E TERCEIRO SETOR

Introdução

A formação de um conceito a respeito do significado da expressão “terceiro setor” ainda está em construção e é bastante difuso.
De algumas definições mais utilizadas, está a de Rubem César Fernandes (Abong, 2000, p. 50-51) que define terceiro setor como um “composto de organizações sem fins lucrativos, criadas e mantidas pela ênfase na participação voluntária, num âmbito não governamental, dando continuidade às práticas tradicionais da caridade, da filantropia, do mecenato e expandindo o seu sentido para outros domínios, graças, sobretudo, á incorporação do conceito de cidadania e de suas múltiplas manifestações na sociedade civil”. Tem como característica o desenvolvimento de ações de iniciativa privada, mas com finalidade pública.
Com o crescimento notável de instituições da sociedade civil organizada e uma diversidade de terminologias utilizadas, faz-se necessária o uso de instrumentos ideais de intervenção específicos e eficientes do serviço social dentro dessas instituições.
Segundo Francisco Paulo de Melo e César Froes a definição de terceiro setor surgiu na primeira metade do século XX nos Estados Unidos e seria uma mistura dos dois setores econômicos clássicos da sociedade: o público, representado pelo Estado, e o privado, representado pelo empresariado em geral. (p. 5).
Nossa pesquisa visa o conhecimento dos métodos a serem utilizados pelo profissional de serviço social no cotidiano de uma dessas instituições do terceiro setor que atua em diversas áreas através dos programas de prevenção, tratamento e recuperação de dependentes químicos.

O resultado da mistura entre Estado e Mercado, no entanto, não poderia ser classificado nem como pertencente ao Estado (primeiro setor) nem ao mercado (segundo setor), por fazer parte de uma nova realidade que não visa o lucro e que