Serviço social

Trabalho Universitario
Referencia: NETTO,José Paulo. Capitalismo Monopolista e Serviço Social. São Paulo: Cortez,2011,p.19-34 e p. 69-81. E MARTINELLI, Maria Lucia. Serviço Social – Identidade e Alienação. São Paulo:Cortez,2008,p.96-121.
O presente trabalho aborda a gênese e função do serviço social no contexto sócio-historico do capitalismo monopolista, a partir da visão de Martinelli e Neto. Estes autores a partir de suas reflexões mostram que o surgimento do Serviço Social esta vinculado com a questão social, ou seja, com as seqüelas da ordem burguesa, que se agudizam com capitalismo monopolista que sucede o capitalismo concorrencial. O profissional de Serviço Social é aqui apresentado, levando em consideração suas ações filantrópicas e assistenciais, gerada pela convocação da Igreja Católica.
O capitalismo deixa de lado seu caráter concorrencial e adquire o perfil monopolista. Nesta fase, capitalistas individuais se unem, formando assim os monopólios. A ordem monopólica neste período viabiliza o aumento do lucro através do controle de mercado, ocorrendo um acréscimo no preço de mercadorias e serviços, aumentando também a centralização e concentração do capital. No âmbito social agudiza-se a exploração do trabalho, a desigualdade, a exclusão social e todas as contradições entre a relação capital versos trabalho, agravando assim as expressões da questão social.
O Estado diante da lógica do capitalismo dos monopólios assumi funções econômicas e sociais, ou seja, exerce funções múltiplas, operando principalmente na valorização do capital, pois segundo neto “o montante de capital acumulado encontra crescentes dificuldades de valorização”. Diante deste impasse o Estado mantém a acumulação capitalista, mas também garante algumas demandas da classe trabalhadora, como forma de evitar a mobilização da classe popular.
Nesta dinâmica bipolar, as manifestações da questão social passam ser objeto interventivo do Estado burguês. E só a partir da concretização das políticas da