Seriado Lei e Ordem e Serviço Social
As condições que perpassam o trabalho de assistentes sociais são resultado da dinâmica atual capitalista que acaba por limitar a prática profissional quando esta se encontra diante e imersa nas contradições do sistema de acumulação de riquezas. Assim, há limites e possibilidades que podem proporcionar o desenho de uma profissão articulada com o projeto neoliberal, vigente desde a década de 1990, ou articulada com as três dimensões supracitadas no primeiro parágrafo.
O cenário atual está marcado por uma intensa precarização do trabalho não só nas áreas que diz respeito ao “terceiro setor” em que os assistentes sociais muitas vezes se submetem a vínculos empregatícios precários e distantes do projeto ético político, como também, nos espaços onde são mais bem remunerados dentro da categoria profissional. Nestes últimos, a precarização se volta para os procedimentos burocráticos que muitas vezes impedem encaminhamentos mais rápidos e também pelo grande volume de processos que acompanham a rotina do assistente social, geralmente a maioria vem com uma rede complexa de relações sociais que demandam do profissional um estudo mais moroso. Foi o que ocorreu no episódio do seriado “Lei & Ordem”, onde a assistente social estava com uma demanda muito alta de processos e acabou priorizando aquele que considerou mais urgente no momento. Ainda assim, entender a trama requer uma análise voltadas para os eixos teórico-metodológicos, ético-políticos e técnico-operativo do fazer profissional.
O Serviço Social se redimensionou ao longo do tempo e se apropriou das bases da teoria social crítica que compõe a parte teórico-metodológica da profissão e induz a compreensão da