ser sano

Instituto Superior de Ciências Educativas
Curso de Educação Social

Patologias Sociais e do Desenvolvimento

Reflexão Individual
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“Sobre Ser São em Lugares Insanos”

Docente: Prof.ª Ana Ribeiro Moreira
Discente: Ana Filipa da Silva Marta - 20312/SB

outubro/2014
Odivelas
A psiquiatria sabe mesmo quando alguém é louco?
“Sobre Ser São em Lugares Insanos” apresenta-nos uma perspetiva diferente da que estamos habituados a ter face aos internamentos psiquiátricos. Faz-nos pensar onde se encontrará a linha divisória entre o imaginário e o verdadeiro, entre o sonho e a realidade, entre a loucura e a sanidade? David Rosenhan enquanto psicólogo, empreendeu uma experiência em psicologia social considerada uma das mais importantes realizadas durante o século XX. A experiência foi realizada num contexto mundial de graves problemas, o mundo encontrava-se entre duas Guerras (Guerra Fria, e Vietname), o chamado Massacre de Munique ou o atentado à delegação de Israel no decorrer dos Jogos Olímpicos acabara de ocorrer, face a esta conjuntura mundial onde se colocam muitas questões sobre humanização e loucura, a experiência de Rosenhan procurou testar a validade do diagnóstico psiquiátrico realizado aos utentes por médicos da especialidade em doze hospitais psiquiátricos distintos, seriam eram capazes estes especialistas de diferenciar os utentes chamados "sãos" dos "insanos"? O seu estudo foi dividido em duas fases e os resultados obtidos foram publicados na revista Science em 1973.
A sua pesquisa contou numa primeira fase com o apoio de um grupo de oito pseudopacientes, seus colaboradores (de várias idades, género e estatuto social) que simulavam alucinações sonoras através de vozes mentais, não muito claras, tais como: "vazio", "oco" e "baque" numa tentativa de obter a admissão numa das instituições de estudo. Imediatamente após a sua admissão os pseudopacientes cessaram a simulação de qualquer sintoma, desta forma pretendia-se