Ser diferente é normal?

O processo de globalização, que busca a mundialização do espaço geográfico é um processo dinâmico de interação entre as nações, que tenta através dos meios de comunicação, criar uma sociedade homogênea, no entanto os aspectos locais continuam fortemente presentes. A cultura é um desses aspectos, pois são a variedade de manifestações, que incluem o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo homem não somente em família como também por fazer parte de uma sociedade como membro dela.
O Brasil possui uma grande dimensão territorial, havendo assim uma vasta diversidade cultural. Os colonizadores europeus, a população indígena e os escravos africanos foram os primeiros responsáveis pela disseminação cultural no Brasil. Em seguida, os imigrantes italianos, japoneses, alemães, árabes, entre outros, contribuíram para a diversidade cultural do Brasil.
A exclusão social brasileira está fortemente relacionada com a restrição de renda, é a partir de então que são definidas linhas de pobreza, onde são estruturados programas para distribuição de renda. No Rio de Janeiro, as concentrações de homicídios são nas áreas de maior pobreza e de maior aglomeração de favelas, que por sua vez sofrem com várias carências e o risco de ser vítima são maiores, diante dessa realidade pode-se dizer que as carências sociais e econômicas têm relação com a violência. De acordo com dados da Fundação Seade em 1999 ocorreram 6.638 homicídios na cidade de São Paulo, do total de homicídios 854 ocorreram em quatro distritos desta cidade sendo eles: Campo Limpo, Capão Redondo, Jardim Ângela e Jardim São Luís. Através dos dados obtidos pela Fundação Seade constatou-se que os quatro distritos possuem 831.178 habitantes, ou seja, uma grande concentração de moradores. Além dessa densa ocupação, também há indicadores de superlotação por domicílio; existência de desvantagens econômicas; os indicadores de renda mostram que há uma forte