Ser diferente é normal?

Conclusão posted under by Luzinete Pires
Neste trabalho procurámos desmistificar o conceito de autismo e dar uma perspectiva de como estas crianças são tratadas no sistema de ensino português, especialmente no concelho de Santarém.

As conclusões que poderemos retirar da elaboração deste trabalho focam, essencialmente, a parte prática, a análise dos inquéritos que enviamos para algumas escolas do concelho de Santarém. É a partir destes que tiramos conclusões às perguntas a que nos propusemos responder:
1. Existem crianças com autismo em algumas escolas do concelho, com e sem diagnóstico;
2. Os professores /educadores, apesar de nunca terem recebido qualquer tipo de formação académica sobre autismo, têm uma vaga noção sobre este conceito uma vez que são eles próprios que investem numa aprendizagem individual.
3. A maioria das escolas não está preparada para receber crianças com autismo, excepto a escola E.B. 1 de Santarém nº7 – Leões, que possui uma sala de ensino estruturado – TEACCH. As escolas não possuem espaços e materiais adequados nem pessoal especializado.
4. A inclusão dos alunos com autismo numa turma não é fácil, embora esteja prevista na lei.

Verificámos que muito se tem feito para que a inclusão destas crianças seja um sucesso, quer na sociedade escolar, quer na sociedade em geral. Porém, ainda há um longo caminho a percorrer: deveria haver uma aposta na formação de profissionais especializados, mais materiais disponíveis e salas TEACCH, pois todos nós aprendemos numa sala adaptada às nossas necessidades.

Esperamos que este trabalho tenha despertado a curiosidade e o interesse em fazer deste mundo…
… um mundo melhor!

1 Introdução

Nenhum ser humano é igual ao seu semelhante. Cada pessoa tem sua própria singularidade que a distingue como ser humano individual, em face de gosto, antipatia, talento, sexo, cultura, língua, religião e nacionalidade. Entretanto, as diferenças sempre alimentaram discórdias entre as pessoas e grupos