sensoriamento remoto
Sob o ponto de vista lógico, essa realmente seria a definição mais adequada de sensoriamento remoto, visto que os sensores que operam com ondas sonoras permitem a aquisição de informações sobre objetos, os mais diversos, sem que entremos em contato com eles, através da simples detecção e mensuração das alterações que provocam no campo acústico (Novo, 1992).
Os sonares, por exemplo, são sensores que permitem a detecção de objetos submersos a partir da mensuração das alterações que estes provocam no campo acústico (ondas sonoras). O tempo gasto entre a transmissão de um pulso sonoro e a recepção do som refletido. (eco) por um objeto é usado para determinar sua distancia, os sonares se baseiam no principio de que as ondas sonoras se propagam a velocidade constante em meios homogêneos, e que em diferentes meios, a velocidade do som se difere. Sabendo-se que a velocidade do som na água, em uma determinada temperatura, é mais de 1450m/s pode-se determinar a profundidade em que se encontra o objeto medindo-se o eco, ou seja, a onda sonora por ela refletida. Os primeiros ecobatímetros - aparelho utilizado para sondagem que se baseia na medição do tempo decorrido entre a emissão de um pulso sonoro, de frequência sônica ou ultrassônica, e a recepção do mesmo sinal após ser refletido) - embora bastante simples em sua concepção permitiram o mapeamento das fossas oceânicas bem como a determinação de sua profundidade (Blaschke & Kux, 2005).
Os sistemas mais sofisticados operam com pulsos de diferentes frequências e permitem o mapeamento detalhado dos fundos oceânicos. A análise da intensidade, frequência e outras características dos ecos, permite determinar a localização, composição e tamanho de diferentes objetos. O nível de sofisticação dos sistemas atuais é tal que existem bibliotecas de sons que permitem distinguir diferentes tipos de sinais emitidos por submarinos de diferentes tipos, incluindo sinais de alerta em