sensoriamento remoto
Para bem observar a superfície da Terra ou do mar, o sensor deve estar em posição o mais vertical possível sobre a área a ser observada, o que evita distorções na imagem. Isto se consegue instalando-se o sensor numa plataforma aérea, por exemplo, em um avião.
No fim do século XVIII, balões a gás eram usados para observação dos campos de batalha. Em termos de observação remota, pode-se dizer que os olhos dos militares eram os sensores e o balão a gás era a plataforma. Mas, o registro das imagens só podia ser repassado por meio de relatos.
A observação da terra com registro de imagem aguardava a invenção da máquina fotográfica, na segunda década do século XIX. Aí surgiu uma técnica precursora do sensoriamento remoto.
A expressão “sensoriamento remoto” foi cunhada e se popularizou nos idos de 1960, graças à Era Espacial, inaugurada em outubro de 1957 com o lançamento do Sputnik I.
As primeiras teorias e técnicas, indispensáveis ao avanço do sensoriamento remoto precederam à corrida espacial. Cabe destacar a teoria clássica do eletromagnetismo (James Clerk Maxwell, 1831-1879), o aprimoramento da aerofotografia (~1909), o desenvolvimento do radar (~1930) e de sensores infravermelhos (~1940).
Tais técnicas e outras mais modernas são aplicadas nos sensores que constituem a carga útil necessária à observação da terra. Aí temos os sensores óticos (visível, infravermelho próximo e infravermelho térmico), micro-ondas e laser.
Com o uso de tais sensores e suas combinações, é possível registrar variáveis de grande interesse, sem esgotar a lista: localização e dimensões planares, localização topográfica, cores, temperatura de superfícies, textura, umidade e