Senso comum à respeito da profissão de editor

Como estudante de produção editorial, pude ver e vivenciar não só um fato isolado em meu curso relacionado à experiencias de conhecimento comum, mas percebi qe o curso inteiro é cercado de uma idéia geral que não condiz com a realizade. Isso começa pela escolha da profissão, uma vez que por diversas interferências externas o pretenso aluno pode se perder por ser uma área diferenciada do que a massifcada maioria exerce e tem pretensão de fazer, e pelas opções limitadas de um curso próprio para isso no país, fazendo com que um candidato desavisado faça uma escolha tangenciada, e que no final ainda tenha de lidar com a sensação de que ainda não está feliz com o que escolheu.Em nosso curso, por exemplo, há casos de diversos alunos que passaram por letras e jornalismo antes da escolha final, e outros que migraram por não ser aquilo que imaginavam.
Essa situação se relaciona com o senso comum à partir da premissa que muitos têm uma idéia pronta do editor, mas equivocada por ignorar suas possibilidades de atuação no mercado de trabalho. Não foram raras as vezes em que fui confundido com um futuro escritor, ou que tive que explicar meu curso, o editor é o profissional que organiza e coordena qualquer material publicativo, não somente livros, mas obras impressas, catálogos, folhetos e até mesmo websites, tendo que ter, além de um gosto pela leitura, um conhecimento que abranja inúmeras àreas dentre elas: literarias, artes gráficas e comercial.Portanto somente quando houver essa real dimensão, tanto da população leiga quanto do mercado de trabalho, o editor terá seu reconhecimento adequado em todas as esferas.