senhorios

Território onde um senhor (nobre ou membro do alto clero) exercia: - Poder sobre a terra de que era proprietário e de cuja exploração cobrava rendas e serviços; - Poder sobre os homens, a quem exigia impostos de natureza económica, jurisdicional e militar. Era constituído por duas partes distintas: - A reserva – local onde se situava a casa senhorial ou o castelo e as instalações agrícolas (celeiros, estábulos, fornos, moinhos, lagares…); - Os mansos – terras arrendadas pelo senhor aos camponeses em troca de uma parte da produção, sob a forma de rendas e de trabalho gratuito na reserva. Teve maior incidência no norte da Itália até à Inglaterra e dos Pirenéus até ao leste da Alemanha.
O senhor detinha a autoridade sobre os homens que habitavam o senhorio. Tinha o direito de julgar, aplicar penas, lançar impostos e recrutar homens para o exército. A função principal dos nobres era serem guerreiros e defensores da sociedade. Tinham também de administrar as terras e controlar a população deles dependente, aplicando a justiça. Gozavam de inúmeros privilégios, recebiam impostos dos camponeses e só eles podiam usar armas e ter cavalos.

Ban – é um conjunto de poderes públicos do senhor. São eles o direito de comandar, obrigar e castigar homens livres. Os senhorios formaram-se através de: - Doações régias: Como o poder central estava distante e enfraquecido, os reis cediam partes do território a grandes senhores (duques, marqueses, condes…) ou eclesiásticos (abades, bispos…), a fim de estes os administrarem e manterem exércitos prontos a combater. - Política de casamentos.