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A ENGENHARIA GENÉTICA
Oswald Theodore Avery médico e bacteriologista norte-americano (1877-1955), descobriu em 1944 o DNA possibilitando a manipulação dos “genes” criando novas espécies como os transgênicos. O estudo do DNA levou à descoberta de sua estrutura, em forma de dupla hélice retorcida (James Watson, Francis Crick e Maurice Wilkins - Prêmio Nobel de Medicina - 1962).
Com o avanço do estudo do DNA, ficaram estabelecidas também suas divisões, sendo descoberto que existem quatro espécies de bases, sendo a adenina (A), timina (T), citosina (C) e guanina (G), podendo ocorrer combinações como A com G, T com C e assim por diante.
Os cientistas descobriram também que as cadeias de A, T, C ou G são pontuadas com marcadores, que determinam exatamente onde começam e terminam os genes, o que possibilitou que o DNA fosse “editado” cortando-se a cadeia em determinados pontos.
Em 1973, os americanos Stanley Cohen e Herbert Boyer, conseguiram reatar ou “recombinar” trechos de DNA de uma bactéria incluindo na sua seqüência genética um “gene” de sapo, demonstrando que o código genético é universal.
Demonstraram também que os homens seriam capazes de produzir novas espécies com a “recombinação” de DNA criando verdadeiros híbridos no sentido mais profundo da palavra, o genético.
A técnica de Cohen e Boyer, foi por eles mesmos denominada de “DNA RECOMBINANTE”, mais conhecida como: “ENGENHARIA GENÉTICA”.
A Engenharia Genética é um conjunto de técnicas que permitem, artificialmente, alterar o material genético de um organismo pelos seguintes meios:
- transferir material genético de um organismo para outro.
- mover, retirar, modificar ou multiplicar o material genético dentro de um organismo vivo.
- modificar ou construir novos materiais genéticos, fora do organismo, e posteriormente incorporá-los nele.
Entre organismos de uma mesma espécie, a transferência de material genético de um organismo para outro, pode dar-se tanto por meios naturais como pode ser