Seminário ciclos

Introdução

A gestação é um período constituído, a termo, por 40 semanas, no qual muitas mudanças fisiológicas ocorrem, como uma intensa formação de tecidos e grandes transformações orgânicas; por isso, há um aumento da demanda de energia e nutrientes, tendo a alimentação materna, um papel fundamental(2). Há a produção e/ou manutenção de níveis altos de hormônios específicos, como a progesterona e estrógeno e a modificação da ação de outros, como a insulina e a tiroxina. Além disso, ocorre fisiologicamente, até o final da gestação, o aumento do volume plasmático, do débito cardíaco, do metabolismo basal, do peso materno; modificações do olfato e paladar; mobilização das reservas de gordura para áreas estratégicas, entre outros. MENEZES et al descreveram as principais mudanças corporais detectadas por gestantes adolescentes em serviços públicos de saúde de Goiânia, sendo estas no seio, no peso corporal e na barriga.

Este período divide-se basicamente em três trimestres: o primeiro – até 12 semanas – caracteriza-se por intensa divisão celular, sendo a saúde do embrião dependente do estado nutricional pré-gestacional da mãe, principalmente em relação às suas reservas de energia e de micronutrientes. O segundo – de 13 a 27 semanas – e o terceiro – de 28 semanas em diante – caracterizam-se por períodos de crescimento e desenvolvimento celular, nos quais a nutrição, a velocidade de ganho de peso, o fator emocional e o estilo de vida da mãe são extremamente significantes para o pleno desenvolvimento fetal.

Muitos fatores de risco presentes na gravidez podem perturbar tanto a saúde do feto, quanto a sáude da mãe. Alguns deles (os biológicos) não se pode interferir, como a idade, a paridade e a estatura, mas pode-se minimizar os possíveis danos insentando a mãe de fatores ambientais. Estes fatores de risco ambientais são passíveis de modificações e têm como exemplo o peso, o hábito alimentar, doenças nutricionais ou não e a presença de tabaco, álcool,