Seminario
O uso do termo “forense” sugere uma relação equivocada e direta com o tribunal, mas deve ficar claro que o trabalho do psicólogo forense vai muito além desse espaço e é produzido numa grande variedade de contextos, instituições ou locais, como, por exemplo, em serviços específicos do sistema judicial, centros de tratamento ou reeducação para infratores, unidades de pesquisa do Ministério da Justiça, serviço de apoio às crianças ou às vítimas, universidades, estabelecimentos de saúde mental ou prisional, entre outros. (FONSECA, 2006).
Psicologia Forense é o estudo do comportamento desenvolvido dentro de ambientes regulados juridicamente, assim como da evolução dessas regulamentações jurídicas e de como os grupos sociais desenvolvem-se nesse processo. (CLEMENTE, 1998). Essa é uma área da Psicologia aplicada que busca promover um melhor exercício do Direito. As áreas de atuação do psicólogo forense (MIRA Y LÓPEZ, 2005):
1. Psicologia do testemunho;
2. Obtenção de evidência delituosa (confissão com provas);
3. Compreensão do delito (motivação psicológica);
4. Informação forense a seu respeito;
5. Reforma moral do delinquente;
6. Higiene mental (como evitar que ocorram conflitos com as leis?).
O tema da “higiene mental” é muito abordado e pesquisado pelos psicólogos jurídicos dos Estados Unidos, Alemanha, Áustria e Inglaterra. Esse ramo da Psicologia é a ciência que trata da aplicação de todos os ramos e saberes da Psicologia para responder as perguntas da Justiça e colaborar com a sua administração, promovendo a melhora do exercício do Direito (URRA, 1993).
HISTORICO DA PSICOLOGIA FORENSE
A Psicologia Forense possui uma história que remonta ao início do século passado e pode ser demarcada resgatando-se o trabalhado de profissionais, pesquisadores, pensadores que se