Sem terrinhas quedas do iguaçu

INTRODUÇÃO (PRÉ-PROJETO) Segundo Jorge Pedro Souza (2000, p.12) “o fotojornalismo é uma atividade de realização de fotografias informativas, interpretativas, documentais ou ‘ilustrativas’ para a imprensa ou projetos editoriais ligados à produção de informação de atualidade”.
O presente trabalho se propôs a estudar a vertente fotográfica humanista de compromisso social. Onde identificou - de maneira prática, os processos de criação de realidades baseado nos teóricos da fotografia.
Nesse sentido, o recorte do tema de estudo surgiu a partir de uma fotorreportagem acadêmica: “Sementes do Amanhã”, sobre um protesto de Crianças Sem-Terra, realizado entre os dias 10 e 12 de Outubro de 2005, em Curitiba. O "6º Encontro Estadual dos Sem Terrinha", que exigia educação no campo e saneamento básico, foi registrado jornalisticamente pela imprensa local.
Entretanto, baseado no gênero do documentarismo social, todo e qualquer tema necessita ser abordado de maneira aprofundada. No entendimento de Jorge Pedro Souza (2000, p.13) “[...] o documentarista social procura documentar (e por vezes influenciar) as condições sociais e o seu desenvolvimento. Mesmo que parte de um acontecimento circunscrito temporalmente, o documentarista social tende a centrar-se na forma como esse acontecimento revela e/ou afeta as condições de vida das pessoas envolvidas.”
Para tanto, se fez necessário, exatamente um ano após o protesto, visitar a Escola Itinerante Chico Mendes, localizada no assentamento Celso Furtado (maior da América Latina), em Quedas do Iguaçu/PR. O objetivo foi constatar in loco a importância do referente fotográfico - coordenado pelo seu contexto histórico –, na construção de uma imagem jornalística documental (ensaio: Terra de Gigantes). De modo a estabelecer, num segundo momento, um contraponto metodológico no que diz respeito à distinção de abordagem entre o fotodocumentarismo social (série de imagens) e fotografia de notícia (imagem única).
O artefato fotográfico