Sei lá

Capítulo 2
Processamento de chamadas
As chamadas nos sistemas celulares envolvem tanto os equipamentos semelhantes aos da telefonia fixa, tais como as centrais telefônicas, como também os equipamentos específicos dos sistemas celulares, como as BTSs. Esta diversificação de equipamentos torna uma chamada em um sistema celular mais complexa. Neste capítulo teremos um foco específico no equipamento celular, sem abordar as interfaces com outras centrais, visto que este assunto já foi abordado no período passado.

Diagrama de rede
Uma rede celular é bastante complexa e tem se tornado maior a cada dia, pois novas implementações vão ocorrendo. Apesar disso, é possível simplificá-la para fazer a análise da originação, terminação e handover.

Fig 2.1 – Diagrama de rede celular simplificado

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Verifique, com auxílio de seu professor, os novos componentes celulares apresentados neste diagrama. BSC (Base Station Controller): A BSC, embora fique estruturalmente entre as BTSs e a MSC (CCC) possui uma função muito mais nobre do que apenas prover a interface entre estes dois elementos de rede. Ela, como o nome indica, é uma controladora das ERBs, coletando informações de qualidade de cada uma das ligações, fornecendo indicadores de desempenho, gerenciando o handover entre BTSs da mesma BSC, além de concentrar as informações das BTSs em poucos feixes para entrega às MSCs. TRAU (Transcoder Adapter Unit): A TRAU funciona como interface entre a BSC e a MSC. Como a BSC pode ficar distante da MSC e deve ficar próximo das BTSs para economia de meios de transmissão, a BSC entrega a voz comprimida nos feixes de 2Mbps. Sabemos que, em situação habitual, um feixe de 2M pode transportar até 30 ligações ao mesmo tempo. Com a compressão que a BSC faz é possível transportar