Seguros

Tendo em vista tal contexto é que nos questionamos se existe ética quando situacional, pois é um costume de alguns empresários agirem com ética entre parceiros, mas nunca entre concorrentes, pois encaram os concorrentes como adversários. Existe uma concorrência saudável dentro desse contexto? Como podemos manter a ética entre os concorrentes?

1. ÉTICA PROFISSIONAL

Tendo em vista que a ética estuda a moral onde a primeira é oriunda do caráter, podemos nos ariscar a dizer que os códigos de ética de profissão são na verdade códigos de moral. Contudo, devemos refletir sobre a ética como formação de caráter e não como código, algo legalista, como exemplo podemos citar um almoxarife que verifica se há umidade no local destinado a colocar caixas de alimentos, ou o engenheiro que utiliza o material mais indicado para uma construção. Já vindo para o contexto do mercado de corretagem de seguros, podemos exemplificar um corretor que age de forma ética com seu produtor ou seu parceiro em uma loja de automóveis, mais não age de forma ética, ou seja, difama, deprecia o serviço do colega ou empresário concorrente do mesmo seguimento.
Na verdade, devemos nos perguntar se estou fazendo algo certo porque tem pessoa me olhando, ou faço certo por motivos intrínsecos, ora inerentes ao meu caráter, onde aqui podemos chamar de ética.

2. A COMPETITIVIDADE NAS NEGOCIAÇÕES DE CORRETAGEM

Não se deve confundir um profissional competitivo ambicioso com um que se diz profissional competitivo ganancioso, pois o segundo costuma fazer tudo para alcançar seus objetivos e o outro quer alçar mais por meio de relações duradouras, seja com o cliente ou com um concorrente.
Baseado neste contexto é que toda a profissão tem um código de ética.
O código de ética do corretor surgiu em fevereiro de 2008, com o ato CNSP 11 de abril de 2008. Se observarmos o que diz o Art. 40 deste código, observaremos os princípios éticos para as relações com a concorrência, Vejamos:
“Art. 40 O Corretor e