Segurança da informação

O computador como testemunha... de acusação!

Muito se tem falado e alertado os internautas sobre os riscos de terem seus computadores infectados por vírus digitais quando se conectam a internet. Em função do número de notícias veiculadas na imprensa comum e pelos resultados das pesquisas feitas por empresas especializadas em segurança da informação sobre crimes virtuais, leva-nos a concluir que o tais alertas não sendo suficientes para a diminuição de tais crimes. Para tanto basta saber que os crimes virtuais têm crescido de forma assustadora. Só para se ter uma idéia em pesquisa realizada pela empresa de segurança McAfee, de janeiro a setembro deste ano já foram registradas cerca de 2,4 mil novas ameaças contra 1,6 mil durante todo o ano de 2005. Tal vez seja o momento de repensar a forma de alertar os internautas para os perigos aos quais eles estão sujeitos. Ao invés de ficarmos dizendo que eles devem instalar e manter atualizados antivírus, anti-spywares e firewall devemos começar a alertá-los para as responsabilidades criminais as quais eles estão sujeitos.

São pelo menos quatro as áreas preocupantes hoje na internet: cibercrimes, propriedade intelectual, privacidade e liberdade de expressão. A primeira trata dos crimes virtuais como roubo de informações de modo a obter vantagens financeiras. A segunda na sua forma mais simples trata do roubo de idéias, já a terceira aborda o direito que toda pessoa tem a privacidade, isto é, não ter a intimidade da sua vida virtual esmiuçada sem o seu real consentimento. Com relação ao ambiente empresarial esta área esta sendo bastante questionada e a justiça têm dado ganhos de causas as empresas por entender que elas são as proprietárias dos recursos tecnológicos disponibilizados aos seus funcionários e parceiros. Por ultimo temos a liberdade de expressão. Muito se tem falado sobre liberdade de expressão na internet e consequentemente vem ocorrendo uma interpretação errônea sobre o seu