SEGUNDO REINADO

SEGUNDO REINADO (1840-1889)
Para os grupos dominantes, a coroação de D.Pedro II representava a perspectiva de manutenção de seus privilégios políticos e econômicos, num ambiente de tranquilidade social (preservação da unidade política do país). Acreditavam que o Imperador teria forças para terminar com as rebeliões provinciais.
Disputas entre liberais e conservadores:
Partido Conservador (Saquarema): proprietários rurais, burocratas do serviço público e grandes comerciantes, defendiam um governo Imperial forte e centralizado;
Partido Liberal (Luzia): profissionais liberais urbanos, proprietários rurais que produziam para o mercado interno, tinham uma tendência favorável à descentralização, concedendo autonomia às províncias.
“Não há nada mais parecido com um saquarema do que um luzia no poder”
Violência e fraudes nas eleições:
D.Pedro II escolhe seu primeiro ministério: políticos liberais (haviam lutado pela antecipação da maioridade) : Ministério dos Irmãos
Eleições do Cacete: 13/10/1840: data marcada para a eleição da Nova Câmara dos Deputados. No dia da eleição, capangas contratados pelos liberais invadem o local de votação e dão “cacetadas” e ameaçam os adversários políticos. Também, as urnas autênticas são substituídas por outras com votos falsos. Os liberais foram acusados pelos adversários por vencerem por fraude. Assim, as eleições ficaram conhecidas como Eleições do Cacete. O Partido Conservador exigiu que o Imperador anulasse os resultados da eleição. D Pedro II resolveu dissolver a Câmara e convocar novas eleições.
1842: Liberais de SP e MG, liderados por Feijó e Teófilo, respectivamente, se revoltaram contra a anulação das eleições. As tropas imperiais comandadas por Luis Alves de Lima e Silva dominaram as revoltas e prenderam seus líderes, que foram anistiados em 1844.
Muitas eleições posteriores foram marcadas por fraudes e cacetadas.
Parlamentarismo no Brasil:
Em 1847, a criação do cargo de Presidente do Conselho de Ministros marca o início do