Segundo Freud o ID

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Segundo Freud, o ser humano não é movido apenas por sua parte consciente. Grande parte das ações humanas é influenciada poderosamente por uma porção da psique humana que não é plenamente percebida pela nossa consciência. É o chamado "inconsciente", também chamado por Freud de id, palavra em latim que significa "isso". O uso do termo "id" significa que é uma porção obscura, misteriosa da nossa psique. É composta pelos nossos instintos, desejos, medos e lembranças que foram rechaçados pela porção consciente da nossa psique em virtude de regras morais.
É interessante observar que Freud não foi o primeiro a sugerir que somos influenciados por aspectos de nossa psique dos quais não temos plena consciência: o filósofo alemão Gottfried Leibniz já levantara essa questão no século XVII[1]. A porção consciente de nossa psique, aquela da qual temos consciência permanente, é chamada por Freud de ego, palavra em latim que significa "eu".
O nosso eu rejeita muitos de nossos pensamentos por eles irem contra as normas da ética, normas estas que, durante toda nossa vida, são absorvidas por nossa psique. Estas normas éticas que foram absorvidas por nossa psique são chamadas por Freud de superego, palavra em latim que significa "sobre o eu". Segundo Freud, a função destas normas éticas seria conciliar as vontades dos id das pessoas, tornando possível a existência das sociedades. Ou seja, o superego colocaria um limite nas exigências do id: o limite do aceitável pela sociedade.
Dentro dessa estrutura tripartite da psique humana proposta por Freud (id, ego e superego), a função do ego seria conciliar as exigências normalmente antagônicas do id e do superego, achando um denominador comum entre ambos. Os pensamentos provenientes do id que não fossem aceitos pelo ego retornariam ao id, compondo os chamados "traumas", que se manifestariam no indivíduo através das "neuroses", ou seja, as doenças psíquicas.
A terapêutica freudiana consiste em trazer à consciência do paciente, através de

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