Segunda Lição de Freud

2° LIÇÃO:
RESISTÊNCIA, REPRESSÃO, INCONSCIENTE, PASSAGEM DA HIPNOSE PARA ASSOCIAÇÃO LIVRE.
Na Segunda Lição de Freud, o mesmo ressalta a sua relação com Breuer com quem publicou sobre o “mecanismo psíquico dos fenômenos histéricos”, relacionados com o tratamento de Breuer com sua primeira paciente, uma jovem enferma de grave histeria.
Seus estudos com Breuer tiveram a influência das pesquisas de Charcot, sobre histeria traumática; e de Pierre Janet, aluno de Charcot.
A teoria de Charcot sobre a histeria se embasava mais no fator biológico, ignorando os processos psicológicos. Apesar disso, seu aluno Janet acreditava que além do fator biológico, era possível sim, levar em conta os processos psicológicos no indivíduo.
Através da idéia de processo histérico de Janet o aspecto central dos estudos voltou-se para a divisão da mente, dissociando então a personalidade do enfermo, pois Janet tratava a histeria como uma construção hereditária e degenerativa, ou seja, uma deficiência de funcionamento do sistema nervoso. A histeria segundo a psicanálise Freudiana se caracteriza pelos conflitos que ocorrem no interior dos indivíduos, não podendo ser exteriorizados, o individuo se tornava instável, provocando sintomas físicos, fazendo com que o pânico se exaltasse nas pessoas que estavam associadas a estas condições.
Mas o que torna o histérico devidamente interessante de ser analisado seria a incapacidade de lidar com determinadas situações devido ao seu estado mental, porém torna-se capacitado para outras atividades, como se ocorresse um processo de compensação do estado mental para um estado de eficiência. Ressalta-se o exemplo mencionado no texto, onde um histérico pode se esquecer do seu próprio idioma, porém manter em perfeitas condições a lembrança de um outro idioma, sendo capaz até mesmo de traduzi-lo, assim como o inglês que foi o caso citado.
Para lidar com a histeria, Freud partiu através da divisão da consciência, não fazendo de forma experimental, mas