Se eu fosse Sebastião da Gama...

Se eu fosse Sebastião da Gama, promoveria a saúde na minha escola através de uma relação de proximidade com as crianças.
Considero essencial esta relação, porque é a partir dela que tudo o resto se constrói. Os relacionamentos saudáveis são o “remédio” mais eficaz para o bem-estar físico, mental e emocional de todos os seres humanos, independentemente da idade que se tem.
Quando lidamos com crianças é importantíssimo que o façamos com amor, sobretudo nos seus primeiros anos de vida. Deste modo, elas desenvolvem o sentimento de segurança e confiança. Estes sentimentos são a base para fazer no futuro verdadeiros encontros com os outros e que permitem à criança desenvolver amor e afeição. Assim, para que haja um caminho crescente de desenvolvimento, deverá haver reciprocidade. Por essa razão, não basta o adulto preparar previamente as atividades, é necessário que brinque com a criança em função da resposta que ela lhe dá. É nesta reciprocidade que aumenta cada vez mais a interação da criança com os adultos significativos. É esta a base da socialização e da capacidade de mais tarde a criança estabelecer relações sociais significativas.
Para que esta relação de proximidade aconteça entre o educador de infância e a criança, podem ser usadas algumas estratégias como estabelecer um contacto visual antes de falar com o menino, participar em jogos e atividades procurando ser um modelo para a criança, promover a motivação pelo tarefa mostrando um grande entusiamo e definir regras para um bom funcionamento do grupo.
Considero assim essencial existir na sala a capacidade de todos dialogarem, respeitando-se uns aos outros, tal como Sebastião da Gama diz no seu livro: “(…) todos falamos com todos, todos nos importamos com todos; as caras são todas conhecidas (…)”.
Para que tudo isto seja possível, é essencial que o educador ou professor tenha disponibilidade para ouvir, se saiba colocar no lugar do próximo, valorize o respeito pelo outro e sobretudo desenvolva a