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512 palavras 3 páginas
O quinto capítulo é dedicado à análise da teoria kantiana da moral, desenvolvendo, simultaneamente, uma crítica à filosofia libertária e ao utilitarismo.
De acordo com Kant, o que distingue um ser humano de um objeto ou um animal é a sua capacidade de raciocinar e de ser livre. Essa capacidade dá ao homem um significado em si mesmo e sua consequente dignidade que não pode ser desconsiderada sob pena de nos tornar objeto.
A liberdade não é algo que se obtenha pelo simples fato de agir como bem se entende. Na verdade, a liberdade é conquistada através da superação das ações heterônimas por meio da razão para que se possa atingir autonomia, e, portanto, liberdade.
Para que se entenda melhor, é importante saber que Kant considera que todas as ações – tanto dos homens, quanto dos objetos – são guiados por leis, sejam elas naturais, sociais ou autônomas. Sentidos, desejos, necessidades e paixões (expressões empíricas) se regem através das leis naturais ou sociais. O objetivo do homem como ser em si mesmo é superar essas leis externas (heterônomas), e usar a razão para agir conforme a sua própria lei. Essa é a verdadeira liberdade conseguida através da autonomia.
A moral kantiana está diretamente ligada a essa ideia. Agir moralmente correto é agir através do exercício da razão, portanto, das próprias leis criadas pela autonomia (liberdade). Entram aqui dois novos conceitos: imperativo hipotético e imperativo categórico. Ter as ações motivadas pelo imperativo hipotético é classifica-las no plano da heteronomia; vontades, desejos, sentidos e necessidades não entram no conceito kantiano de moral. Já agir autonomamente pelo uso da razão é ter a ação motivada pelo imperativo categórico.
A ação moralmente correta deve ser avaliada de duas formas: 1) a criação de um princípio universal através do questionamento da máxima; 2) a consideração do ser humano em si mesmo.
Importante destacar que as ações, moralmente corretas devem obedecer às razões (porque é certo), ao invés

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