O DSM-III e o DSM-IIIR reconheceram a catonia apenas como um subtipo de equizofrenia. Karl Ludwig Kalhbaum: “...o paciente permanece completamente imóvel, sem fala, regido, com face semelhante a máscaras, os olhos focados num ponto distante; ele parece desprovido de qualquer intenção de movimento ou reação a algum estímulo, pode existir uma flexibilidade cérea completamente desenvolvida, como nos estados catalépticos, ou apenas indícios discretos deste impressionante fenômeno. Kalhbaum concebeu a catatonia como uma entidade nosológica própia. Kraepelin limitou a definição de catatonia a um subtipo de “demência precoce “.A característica essencial da equizofrenia catatônica, segundo o DSM-IV, é uma acentuada pertubação psicomotora, que pode envolver imobilidade motora, atividade motora excessiva, extremo negativismo, mutismo, pecularidades dos movimentos voluntários, ecolalia ou ecopraxia. A imobilidade motora pode se manifestar por catalepsia ( flexibilidade cérea ) ou estupor . A ecolalia é a repetição patológica, tipo papagaio e aparentemente sem sentido de uma palavra ou frase que outra pessoa acabou de pronunciar .Existem riscos potenciais de desnutrição, exaustão, hiperpirexia ou ferimentos auto-infligidos.Para o diagnóstico da esquizofrenia catatonia devem ser satisfeito os critérios gerais para esquizofrenia, sendo excluídas outras causas como uso de substância ( por exemplo, acinesia ou acatisia induzidas por neurolépticos ), uma condição médica geral ou episódio maníaco ou depressivo maior .A catatonia, portanto , é usualmente associada à esquizofrenia, mas também encontrada em outras desordens como mania, depressão, distúrbios metabólicos, intoxicações agudas, quadros neurológicos variados .Definição de alguns dos sinais acima: imobilidade ou estupor catatônico é a perda de toda atividade espontânea, à semelhança de uma estátua, na vigência de nível de consciência aparentemente preservado e da capacidade sensitivo-motora para reagir. Um dos achados