Saúde Mental e do trabalhador

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Os novos modelos de gestão passaram a exigir um novo tipo de trabalhador, em qye cada um deve ser proprietário de eficiência técnica, espirito competitivo e agressividade. Ser flexível no fazer tornou-se a essência das necessidades produtivas.
A organização do trabalho tem como pressuposto o aumento constante da lucratividade, via produtividade.
Nesse sentido, os intelectuais orgânicos do capital modificaram o discurso organizacional, buscando uma maior integração dos objetivos da empresa às necessidades dos trabalhadores, o que os fez implementar novas normas, impondo ao coletivo disciplina e controle, só que, agora, de forma mais sutil.
No âmago do discurso, está colocada a exigência da saúde perfeita em um cenário de opressão e pressão, o que possibilita novas doenças. Para a logica empresarial, é indispensável que os trabalhadores aprendam a blindar suas emoções tristes, deixando-as extramuros.
Aos poucos, a reificação toma conta da cena, fortalecendo a coisificação do outro, desumanizando as relações e transformando trabalhadores em meros objetos de produção e consumo.
Embora o assedio moral, infelizmente, tenha ocorrido com frequência no cotidiano do mundo do trabalho em todas as épocas, cresce substancialmente na atualidade, consoante a pesquisa realizada por Di Martino, Hoel e Cooper para a Organização Internacional do Trabalho (OIT). E só na década de 1980 passou a ser tratado como um processo de suma importância dentro do contexto de inter-relaçoes entre saúde e trabalho.
Diversos autores, provenientes de diferentes países, utilizaram terminologias diversas para se referirem à violência psíquica.
Em 1976, um psiquiatra americano, Carroll Brodsky, denunciou um tipo de violência não física sofrida por trabalhadores.
Em seu O trabalhador assediado, centrado em entrevistas com diversas pessoas que se posicionavam como vitimas de maus tratos no ambiente de trabalho, o autor descreveu cinco ações caracterizadoras do problema: Culpar um colega

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