Saúde coletiva
Brasil Colônia
O saneamento, a profilaxia das doenças epidêmicas e ás questões relativas ao trabalho de médicos, farmacêuticos, cirurgiões, boticários, curandeiros e etc. era de responsabilidade do físico-mor. Os problemas de higiene eram de responsabilidade das autoridades locais. Já as sujeiras das cidades, a fiscalização dos portos e o comércio de alimentos era de encargo das câmaras municipais. Os serviços de saúde eram bem delimitados. Aos miseráveis era direcionada a filantropia realizada nas casas de misericórdia, enquanto que para os ricos os serviços eram disponibilizados por médicos particulares que atendiam a domicílio. Eram realizadas muitas solicitações por parte dos moradores das cidades em relação à presença de médicos mediante cartas ao rei, nessa época havia dificuldade no deslocamento de profissionais para a colônia.
Brasil República
Com a industrialização do Brasil, a saúde ganhou ênfase como questão social, ou seja, problema que transcedia o indivíduo, exigindo a participação do poder público ás questões sociais. O poder público não interferia nos serviços de saúde – concepção liberal de Estado, onde a intervenção só diria respeito no caso de incapazes. A organização sanitária se constituía a partir de partes com objetivos distintos e que as vezes realizavam a mesma finalidade. Ao longo do séc. XX o indicicativo desse sistema foi a separação de SAÚDE PÚBLICA e ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR. As epidemias no início do século passado comprometeram a economia agroexportadora e isso impôs ao poder público o saneamento dos portos, a adoção de medidas sanitárias nas cidades, o combate a vetores e a vacinação obrigatória.
Século XX
Marco do surgimento do serviço público de saúde no Brasil, que se deu pelas vias: saúde pública, medicina previdênciária e medicina do trabalho. A saúde ocupacional não recebeu a devida importância dos órgãos responsáveis pela saúde pública, só a partir da década de