Savio Trabalho

Universidade Potiguar-UnP
Educação Física
Práticas do corpo, movimento e dança

Elielson Rodrigo dos Santos Silva
3NA

Resumo do texto:
Práticas corporais alternativas:
Formação em Educação Física

Natal-RN
Março/2015
A temática formação profissional vem sendo questionada desde os finais da década de 70 e nos últimos 20 anos vem adquirindo novos contornos, em parte pela crise da Educação Física e também pela própria regulamentação da profissão que tem gerado importantes discussões na área. Tradicionalmente, a Educação Física era vista como matéria do currículo escolar, porém, com o movimento disciplinar, que surgiu nos Estados Unidos na década de 60, a mesma passou a ser encarada como disciplina acadêmica, embasada em um corpo de conhecimentos, organizados em torno da compreensão da função do corpo humano praticando exercício, justificando assim sua permanência na universidade e definindo sua matriz teórica (BROOKS, 1981).

Mas isso não bastou para resolver os problemas relativos à formação profissional em Educação Física que perduram desde longa data. Betti e Rangel-Betti (1996) apontam que o tópico formação profissional e Educação Física está vinculado a dois tipos de currículos básicos: tradicional esportivo e o técnico-pedagógico.

O primeiro separa teoria da prática, ações que ocorrem em ambientes diferentes. A teoria (aula) tem sua ênfase na área biológica/psicológica. A prática é pautada na execução e demonstração das habilidades técnicas ou capacidades físicas (RANGEL-BETTI, 1998)

Para Barros (2001), a criação dos bacharelados demonstra o relativo amadurecimento acadêmico e profissional da área e o surgimento de propostas que melhor atendessem aos interesses dos alunos, visando uma aproximação com o mercado de trabalho, levando em questão também a região geográfica.

A defesa do bacharelado é baseada na necessidade de uma formação diferenciada do profissional de Educação Física que atua no ambiente educacional,