Saude Publica

O brasileiro sofre com uma das mais altas cargas tributárias do planeta. Em tese, isso lhe garantiria um atendimento de saúde universal e decente. Mas não é isso que ocorre no Brasil. Só em sete capitais, mais de 170.000 pessoas terão de esperar até cinco anos por uma cirurgia não emergencial. Nos hospitais e pronto-socorros, mais filas e queixas quanto à qualidade do atendimento.
O SUS foi criado com um objetivo claro, unificar o atendimento médico no país, e em troca, altos impostos. Mas não foi isso que aconteceu, a unificação eficaz não, mas os impostos sim. Existem hoje no país filas e filas de espera de meses e até anos para conseguir uma cirurgia específica, por exemplo.
A saúde do país está doente, e gestão é o remédio que a saúde precisa. Não adiantaria nada ter milhões investidos na saúde sem o entendimento e o discernimento para investir em áreas corretas e necessitadas. A batalha para a regularização da Emenda Constitucional 29, que finalmente foi sancionada ano passado(2011) depois de 11 anos, que trata de investimentos mínimos em saúde pública, mostra o quanto é difícil estabelecer padrões de investimento na saúde. E com isso, aumento nos impostos. Porque afinal, de onde sai o dinheiro? Segundo dados do IBGE, direto do bolso das famílias brasileiras. 57,4% vem das famílias e 41,6% do setor público. Se somos nós que pagamos a maior parte não deveríamos ter, pelo menos, um atendimento de qualidade? É deveríamos. E a tendência é que futuramente, as pessoas que possuem planos de saúde migrem para o SUS, por causa dos altos reajustes previstos nas mensalidades nós próximos anos. Pra o atendimento médico se unificar totalmente, o sistema tem que se curar, e com isso, curar os pacientes.
O povo brasileiro está cansado e ao mesmo tempo entregue aos absurdos que acontecem diariamente na Saúde Pública de nosso país. A situação é tão grave que “algumas pessoas” já acham “comum”, sopas sendo aplicadas nas veias de pacientes, café com leite matando gente ao