saude mt
A Gazeta: Estudo da UFMT confirma quadro precário na saúde.
Apesar de a cidade-sede possuir leitos para atender aos seus habitantes, a pressão sofrida pela demanda dos municípios no interior, que não possuem plano de ação para a saúde, demonstra a necessidade de mais investimentos e planejamento no setor. Além disto, a única unidade de urgência e emergência em alta complexidade, o Pronto-Socorro de Cuiabá, não possui estrutura para atender acidentes mais graves, que podem ocorrer durante os jogos do Mundial.
Além do Pronto-Socorro de Cuiabá atender a demanda do interior, também realiza os atendimentos da saúde básica e com uma estrutura precária e superlotação, não há como atender aos turistas, ressaltando que também não há planejamento para casos de acidentes graves. O diagnóstico embasa a questão da saúde mediante o fluxo de turistas, e a falta de estrutura do Pronto-Socorro, além dos atendimentos aos pacientes do interior. Os números são contundentes, já que o fluxo médio estimado de turistas é de 58,6 mil, sendo que Cuiabá já recebe cerca de 4.480 pacientes por mês, vindos do interior, para realizar consultas especializadas e tratamentos de alta complexidade. “Não é possível deslocar turistas para o Pronto-Socorro Municipal devido à superlotação e da precariedade dos serviços. Esta rotina precisa ser revista e alternativas devem ser criadas para que possíveis acidentes não tenham repercussões mais graves, tanto para as pessoas quanto para o evento”, concluiu o diagnóstico sobre o possível cenário para 2014 referente à saúde.
Falta de leitos - Sobre o panorama geral, o estudo identifica que em Mato Grosso existem 174 hospitais, 7 Prontos-Socorros, 26 policlínicas, 707 unidades básicas de saúde e 235 postos de saúde, sendo que a região metropolitana de Cuiabá/Várzea Grande engloba 31 hospitais. Os dados da pesquisa foram disponibilizados pelos próprios municípios pesquisados, bem como dados secundários fornecidos pelo Ministério da Saúde.