Saude mental

A atuação do Serviço Social na área da Saúde Mental A saúde mental no Brasil foi fundamentada, por muito tempo, na distinção dos pacientes em hospitais psiquiátricos, gerando um grande número de pacientes afastados por um longo período do convívio social e que precisam de apoio especial devido a sua reclusão na sociedade. O Movimento de Reforma Psiquiátrica tem se encontrado em diminuição de serviços hospitalares, diminuindo a atenção, decorrente do propósito de diminuir custos, restringindo políticas sociais de saúde, como a previdência pública e a assistência social. Com isso contratando novos assistentes sociais e destacando a necessidade de se estabelecer uma cidadania efetiva para os usuários da rede de Saúde Mental.
A atuação do Serviço Social na área de Saúde Mental problematiza as dificuldades que a problemática que envolve o tema da Saúde Mental e do Serviço Social enfrentam no contexto brasileiro, para concretizar o projeto da Reforma Psiquiátrica. A proteção dos direitos dos pacientes psiquiátricos se daria através de práticas do Serviço Social baseada numa Reforma Psiquiátrica autêntica. O aumento de movimentos sociais organizados ajuda a defender e assegurar um meio eficaz de suporte social para a reinserção social das pessoas portadoras de transtornos mentais.
A prática do Serviço Social no sistema de Saúde Mental está voltada para a Seguridade Social e é o profissional de Serviço Social que atende ao modelo previdenciário, na ordem capitalista vem reduzindo investimento público nesta área, associada com a Saúde, a Previdência Social e a Assistência Social, limitando as possibilidades de atuação do Serviço Social em Saúde Mental.
A afirmação da hegemonia neoliberal no Brasil tem sido responsável pela redução dos direitos sociais e trabalhistas, ato da previdência pública e da saúde, com isso, a proposta de política de saúde, construída na década de 80, tem sido desconstruída, passando a ser vinculada ao mercado, pautada na Política de Ajuste