SAUDE INFANTIL

Saúde física e mental de crianças que têm a figura materna ou paterna ausentes em suas vidas. Como se foi citado no segundo capitulo do presente trabalho, Mahler destacou que nos três primeiros anos de vida (trinta e seis meses) a criança possuem importantes tarefas estruturantes, cujo alcance e passagem são determinados por dois fatores: dotação genética da criança e a presença de uma figura materna que lhe proporcione cuidados. Através de estudos e pesquisas relacionadas a infância e os primeiros anos de vida, notou-se que a origem de algumas patologia mentais, estariam relacionadas à os dois fatores que Mahler citou. Sabe-se que os vínculos construídos na infância entre criança e suas figuras maternas e paternas, são de primordial importância para a saúde mental e física da criança. Jordão e Ramires (2010) em seus estudos virão que a qualidade das relações interpessoais e suas representações afetivas desempenham um papel essencial na determinação de vulnerabilidades a psicopatologias e na promoção de resiliência e ajustamento psicossocial. Entre os problemas de saúde mais observados em que a presença das figuras maternas e paternas estão ausentes, encontramos a TDAH, personalidade de Borderline e entre outros transtornos de personalidade. As figuras maternas e paternas são de grande importância, como citados nos capítulos anteriores vimos que a construção do superego está totalmente ligada ao Complexo de Édipo, onde a ausência da figura materna e paterna resulta na falta limites e os limites que existem não serão reconhecidos. Sabe-se, também, que a formação do ego, vai está muito ligada a presença da figura materna. Bowlby (1988) junto com Spitz (1988), afirmaram que o ambiente familiar tem o poder de determinar a possibilidade de saúde dos seus membros. O ausência das figuras maternas e paternas afetam a fase do desenvolvimento infantil que pode gerar problemas que podem ser passados para a sua vida na adolescência e vida adulta. Como mostrado no