Saude do idoso
A descoberta de que se estar com câncer trás inúmeros eventos traumatizantes na vida de qualquer pessoa e família, pois essa patologia transmite a sensação de morte, solidão e dor, e pelo tratamento que em muitos casos são extremamente agressivos, além dos limites da medicina em uma área onde ainda há muito o que se descobrir.
Desse modo, o paciente com câncer interrompe planos futuros, sofre mudanças físicas e psíquicas tanto no papel social como no seu estilo de vida, surgindo assim às preocupações financeiras e legais e como será agora seu papel na família e em seu círculo social, estimulando-se assim, complexas redes de condições que se modificam a cada fase da doença, mudando a dinâmica de vida, rotina diária e até a estrutura familiar e conjugal do paciente.
É afirmado que a suspeita de câncer pode surgir diante de variados sintomas, por isso a dificuldade de encontrar o seu diagnóstico, pois o câncer é uma patologia com localizações e aspectos clínico-patológicos múltiplos e não possui sintomas ou sinais patognomônicos, onde pode ser detectado em vários estágios de evolução histopatológica e clínica (INCA, 2007).
Dentre as neoplasias malignas, destaca-se o câncer de mama, que vem sendo responsável pelos altos índices de mortalidade entre as mulheres no mundo, causando grandes preocupações na saúde pública, no que diz respeito à saúde da mulher. Esse câncer é responsável por 22% dos casos novos a cada ano e suas taxas de mortalidade continuam cada vez mais elevadas no Brasil devido a doença ainda ser diagnosticada em estágios avançados. É estimado que no mundo a sobrevida média após cinco anos após diagnosticado a doença é de 61% (INCA, 2007).
A mama é considerado um órgão símbolo de feminilidade, imagem corporal, estética, sexualidade e também maternidade (Gimenes, 1997; Carver, 1993, Gandini, 1995). Estudos mostram que tanto o diagnóstico, o tratamento e suas seqüelas fazem as mulheres adquirirem