Saude da mulher

12468 palavras 50 páginas
INTRODUÇÃO A década de 1930 testemunhou a crescente especialização de ginecologia como um ramo separado de obstetrícia, pressionar os médicos para se tornarem especialistas em apenas uma das disciplinas que as sociedades, congressos, e alguns programas de ensino ainda mantidas sob um guarda-chuva. O caso da principal referência do Brasil em ginecologia neste período, Dr. Arnaldo de Moraes (1893-1961), é instrutivo. Após graduar-se com uma tese médica em obstetrícia em 1916, iniciou sua carreira profissional como professor de Obstetrícia (1924) e depois treinou nos Estados Unidos na organização de assistência materno-infantil em uma bolsa da Fundação Rockefeller (1927). Ele também treinou em obstetrícia e ginecologia na França, Alemanha, Áustria e, como era a prática para qualquer especialista que queria ter um lugar digno de nota na profissão. No início dos anos 1930, porém, ele dirigiu seu ensino e trabalho clínico acentuadamente para ginecologia, onde tornou-se fundamental para o processo de especialização que a disciplina sofreu nas décadas seguintes. Em 1931, ele foi nomeado chefe de Ginecologia Clínica na Escola do Rio de Janeiro Fluminense de Medicina (Faculdade Fluminense de Medicina), mas foi a sua nomeação 1935 como chefe do Departamento de Ginecologia recém-criado na Universidade do Brasil (Universidade do Brasil), que ele ganhou amplo reconhecimento como um dos principais especialistas neste campo. Até então, ginecologia não foi ensinada como um curso regular, mas fazia parte do currículo de cirurgia geral. Esta foi uma vantagem e uma desvantagem em que Moraes teve ampla oportunidade para desenvolver o perfil do departamento e conteúdos de ensino, enquanto ele também lutou com a falta de infra-estruturas e de ensino - por exemplo, foi apenas em 1936 que as salas de ensino foram atribuídos ao instalação da universidade ensino, Estácio de Sá Hospital. Naquela época, a Estácio de Sá Hospital ainda tinha que desempenhar um papel

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