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DEGRADAÇÃO, RECUPERAÇÃO E RENOVAÇÃO DE PASTAGEM

Dr. Danilo Chagas, Professor D.Sc. do MZO-UFF, e-mail [e-mail] 1. Introdução

O sucesso para produção de leite e carne depende basicamente da existência de forragem de boa qualidade disponível para o gado, mas também pode ser influenciada pelo manejo que o produtor dá a sua pastagem e a seu rebanho.
Estima-se que 80% dos 50 a 60 milhões de pastagens cultivadas do Brasil central, responde por 55% da produção de carne.
A degradação é um processo evolutivo de perda de vigor e produtividade forrageira, sem possibilidade de recuperação natural, que afeta a produção e o desempenho animal levando a degradação do solo e dos recursos naturais.
É comum que as pastagens bem formadas no seu período de estabelecimento venham a perder sua produtividade com o passar do tempo. A redução na produção de forragem e também o no seu valor nutritivo, mesmo nas épocas do ano favoráveis ao crescimento das plantas, são os primeiro sinais de um processo de degradação (CARVALHO, 1993), além de outros no início da degradação como a diminuição na área de solo que é coberta com forrageiras e a redução no número de plantas novas proveniente da ressemeadura natural.
O produtor deve tomar alguns cuidados, pois quanto mais rápida a sua intervenção no sentido de reverter essa situação, mais eficiente e econômica será o processo de recuperação da pastagem em fase inicial de degradação.

2. Causas da Degradação

2.1 Superpastejo - É uma das principais causas da degradação das pastagens. O excesso de pastejo reduz o vigor das plantas e sua capacidade de rebrota e produção de sementes.

2.2 Deficiência de N – Teor de matéria orgânica (MO) no solo e outros nutrientes. A perda de matéria orgânica é a grande causa da degradação de pastos e de solos tropicais. Após o estabelecimento, a decomposição da matéria orgânica se processa mais lentamente devido à diminuição do N às plantas. A deficiência se acentua quando o