Santo Agostinho

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Santo Agostinho: a Justiça e o dar a cada um o seu

Com a grande ascensão vivida pela Igreja Católica e a forte influência exercida por ela com seus preceitos e dogmas sobre todo o mundo – que no contexto histórico referido, vivia a Idade Média – desenvolveu um ideal de vida eclesiástico, modelo em que a religião é exaltada acima de todas as coisas e não mais a política e a filosofia, como anteriormente, nesse período a filosofia perde seu papel principal de pensar sobre assuntos relevantes que mereciam sua dedicação e suscitação de duvidas, perde sua autonomia racional e passa a interpretar misticamente textos da palavra de Jesus, sendo mais uma serva da teologia.
O ideal eclesiástico de vida estava diretamente ligado ao modelo monástico, de reclusão, de afastamento do mundo para a contemplação e a reflexão, de um culto interior, de uma beleza espiritual. Nessa estrutura de vida idealizada e dedicada a divindade, não havia espaço para uma vida pública nem tão pouco para atividades políticas. Pensava-se no medievo que o bom governante era aquele que governava obedecendo aos preceitos de Deus, e a figura de Deus eram os próprios sacerdotes da Igreja, portanto obedecendo a Igreja.
E é nesse período histórico em que vive e se dá a conversão de Santo Agostinho, sua conversão se deu em vários aspectos: quanto ao religioso, Agostinho adentra ao catolicismo pelo batismo; quanto à moral, reconhece os dogmas da Igreja e desconecta-se das obrigações matrimoniais; em relação ao cultural, no qual compreende sua busca pela sabedoria; ao social, que constitui pela liberdade dos compromissos seculares, inclusive aqueles relacionados ao magistério, e finalmente sua conversão quanto à filosofia, que apresenta seu adentramento ao neoplatismo.
Observamos que o advento definitivo de Agostinho à filosofia se dá em sua conversão. O estudo sobre sua vida e obra é bastante importante, tendo em vista seu grande conhecimento das doutrinas religiosas e mundanas, cristãs e pagãs,

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