santo agostinho

4829 palavras 20 páginas
O Renascimento foi um período marcado pelas mudanças do pensamento social e individual. É nessa época que os valores únicos, até então adotados, se transformam em valores plurais. A multifacetação do homem o levou a adquirir novos comportamentos e atitudes, sendo que, no campo dos valores e da ética, essas mudanças foram sentidas com intensidade.
Na antiguidade, anterior ao Renascimento, os homens eram totalmente condicionados ao destino social traçado. Seus pensamentos e suas escolhas eram exclusivamente determinados por suas posições sociais ou atividades econômicas, por isso, sistematizou-se uma forma de viver ideal, uma maneira na qual todos deveriam adotar, pois só assim seriam felizes de fato. Essa idéia era guiada pelo “Bem Supremo” – conceito idealizado de atitudes comportamentais na qual se deveria seguir para ser feliz – sendo esse, modificado pelo pensamento mais apropriado da época. Por exemplo: Se Aristóteles falasse que o Bem Supremo era viver para o Estado, as pessoas assim o faria, pois acreditavam que apenas dessa maneira conseguiriam ser felizes.
Ficino e Castiglone determinam listas de valores nas quais o homem deve seguir para chegar ao bem supremo. Dessa maneira, a autora mostra o quanto a felicidade era padronizada e como a ética era praticada pela população. Os comportamentos individuais eram guiados por um sistema de valores.
No renascimento as coisas começaram a se modificar. O homem passou a ser um ser mais egoísta e individual e, por isso, sua personalidade necessitou se dividir em micro-personalidades. Suas atitudes passaram a não ser padronizadas e ele começou a se questionar e a se permitir mudar. Assim o bem supremo não fazia mais sentido, pois o que era a felicidade para um não seria necessariamente para o outro, dessa maneira, já que os objetivos pessoais são diferentes, o caminho a ser traçado ate ele será, desse jeito, diferente. Por isso a felicidade, a partir do renascimento passou a ser analisada de maneira separada ao

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