Santa Casa de SP recua e suspende demissões
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho visa abordar os problemas que levaram a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo a anunciar demissões de 1.100 funcionários em dezembro de 2014 e depois suspender as mesmas.
Atualmente vemos que ao primeiro sinal de crise financeira em uma empresa, a primeira medida tomada pelos Presidentes, Diretores, Gerentes e no caso da Santa Casa pelo Superintendente e o corte de funcionários.
Visa também demonstrar como uma Gestão de Pessoas e um Sistema de Informação bem elaborado e estruturado em uma empresa pode ajudar a reduzir gastos, minimizar o tempo para efetuar determinada atividade, evitando assim o excesso de funcionários e consequentemente a demissão dos mesmo para a redução de gastos e despesas.
2 DESENVOLVIMENTO
Em dezembro de 2014, o Superintendente Irineu Massaia, apontou um estudo que demonstrava um excesso de funcionários, principalmente na área administrativa. Uma auditoria externa realizada a pedido da secretaria Estadual de saúde relatou que na Santa Casa apresentava um quadro de 21 funcionários por leito, enquanto a média de outros hospitais é de 5 funcionários por leito.
Isto demonstra um descaso da administração da Santa Casa, que tratou seus funcionários apenas como números e não como trabalhadores que necessitam de seus empregos.
O que ocorreu foi uma mal sucedida administração, pois a dívida chega a R$ 821 milhões e podem ter pago preço de até 5 mil vezes superior ao de mercado por medicamentos e segundo análise da BDO RCS Auditores Independentes, há também superfaturamentos em contratos na admissão de funcionários.
A demissão de um número tão alto de funcionários geraria um grande problema social, pois a Santa Casa de São Paulo é classificada como Hospital de Ensino, reconhecida nacionalmente pelo desenvolvimento de pesquisas técnico/científicas. No Hospital Central funciona o primeiro Centro Brasileiro especializado no Tratamento de Esclerose