Salto do yucumo e o erigo das usinas hidreeleticas

3624 palavras 15 páginas
TITULO: Ameaça ambiental. Parque Estadual do Turvo e Salto do Yucumã próximos do fim.
Um embate de complexos.
EJE: Comunicacion y Extensión
AUTORES: Carlos Dominguez; Leticia Sangaletti; Clarissa Gabriela Gnoato Hermes;
Mariana Della Méa Correa;
REFERENCIA INSTITUCIONAL: Universidade Federal de Santa Maria
CONTACTOS: cadredominguez@hotmail.com
RESUMEN Este artigo trata da produção de conteúdo jornalístico sobre um

acontecimento específico na área de jornalismo ambiental, onde se analisa a linguagem e a produção de sentido destes textos, verificados em suas versões impressa e on-line de circulação em diferentes meios (locais, regionais, estaduais e nacionais), de forma a traçar um panorama da circulação do discurso ambiental dentro de representativo setor da mídia impressa brasileira e argentina.
Tal análise esclarece sutilezas dos processos de produção editorial e suas especificidades ideológicas bem como, aponta as questões de poder entre os campos sociais no mercado simbólico e as diferentes estratégias de enunciação de quatro setores: governos, Ongs ambientalistas, mídia e ribeirinhos do Rio Uruguai referentes a acontecimento midiático único. É o caso do Complexo Hidrelétrico de
Garabi. Anunciado em 9 de setembro de 2008 pelos presidentes Luís Inácio Lula da
Silva e Cristina Kirchner, em Brasília, com previsão de gerar 1,89 MW, o projeto prevê erguer duas usinas no trecho binacional do rio. A ideia é antiga. Em 1972 os dois países fizeram o primeiro tratado. Os estudos foram até 1988. Na década de
90, no entanto, a iniciativa parou por conta da crise econômica e da mobilização dos movimentos sociais contrários ao empreendimento.
O símbolo das ações ambientais contra Garabi era a submersão do Salto do
Yucumã e das áreas de preservação ambiental nos dois lados do rio. Os movimentos sociais obtiveram êxito aparente até 2008. Os novos projetos das
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usinas prometem não inundar o salto, baixando as cotas das barragens, mas

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