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Estrutura e funcionamento da comunicação
A estrutura da comunicação é formada por três peças conhecidas e visíveis, que são: remetente, destinatário e mensagem.
A função dos remetentes e destinatários vai muito além de simplesmente enviar ou receber mensagens, mas desempenhar uma função decisiva para o êxito da comunicação. Caso os dois não estiverem atentos a suas respectivas funções a estrutura da comunicação poderá sofrer ruídos. Cabe ao remetente verificar se o destinatário entendeu a mensagem e se sabe qual a resposta que deve produzir. Portanto quando escrevemos uma mensagem devemos nos colocar no lugar do destinatário.
O destinatário ao receber a mensagem deverá ficar atento e verificar se a resposta que pretende produzir é a desejada pelo remetente.
Quando se trata de ideias, é obrigação do remetente elaborar essa ideia e colocar em palavras, formando a mensagem escrita, pois ao ler a mensagem o destinatário capta as palavras escritas e extrai a ideia que lhes foi associada.
A mensagem é feita de signos, que é a unidade formada por um estímulo físico e uma ideia. O estímulo físico é o significante, e a ideia é o significado.
O que fazer para que um significante esteja rigidamente associado ao significado?
Para isso existe uma quarta peça, o código. Que pode ser definido como um programa que cria, e depois controla a relação entre os dois (significado e significante), possibilitando a geração do signo.
O código, apesar de não estar sempre visível, é a peça fundamental na estrutura da comunicação, pois é a partir dele que um estimulo físico qualquer pode virar signo.

Codificação e descodificação

O processo de transformação de uma ideia em mensagem, e portanto em signos, não passa de um processo de codificação.
Já o destinatário, ao receber o signo, captando o significando e extraindo o significado que vem associado a esse mesmo significante, está realizando o processo inverso, que se chama descodificação.